Estudar Inglês ouvindo música: herói ou vilão?

Os processos atencionais são extremamente importantes para o bom rendimento nos estudos. Quando vamos estudar, a atenção deve estar totalmente ativada, caso contrário, não obteremos o que precisamos: assimilação eficiente dos conteúdos estudados. Percebo muitas vezes que muitos alunos tem o hábito de estudar ouvindo música. Esse hábito, embora muito comum, pode gerar problemas atencionais e prejuízo na assimilação de conhecimento.

Nosso cérebro possui dois hemisférios (esquerdo e direito) e, de modo geral, quatro grandes regiões, duas em cada hemisfério. No hemisfério esquerdo está localizado o nosso lado linguístico e logico-matemático e no hemisfério direito o nosso lado musical e espacial. Especificamente, no lado linguístico processa tudo o que está relacionado com atos de escrita, fala e linguagem e o lado musical, está envolvido com a musicalidade, ou seja, o som da música. Nas músicas que possuem letra, a letra é processada no lado linguístico. Dessa forma, estudar ouvindo música com letra (em português ou em outra língua que conhecemos), interfere nos níveis atencionais, pois compete com a leitura do que estamos estudando, prejudicando a assimilação do conteúdo. Eu já ouvi muitas vezes: “Eu já estou acostumado a estudar assim professor” e eu sempre digo: “Sim, a estudar errado”.

Em um experimento realizado na PUC-Campinas, verificamos que alunos que utilizaram o celular como televisão ou ouvindo música com letra tiveram um rendimento menor em número de páginas lidas de um texto de 16 páginas em 30 minutos (7,5 páginas) e questões acertadas em um teste pós leitura (0,7 questões), comparados a alunos que leram o mesmo texto ouvindo música clássica ou em silêncio (9 páginas lidas e 2,0 questões inteiras corretas). Assim, devemos ter sempre consciência dos processos de aprendizagem para termos maior eficiência nos estudos. Se você tem o hábito de estudar ouvindo música com letra e/ou assistindo televisão, tente fazer o teste estudando com música sem letra ou em silêncio. Contudo, se você não gosta de nenhum barulho na hora de estudar, eu aconselho a não mudar o hábito, pois provavelmente você tem um perfil de estudar sem ruídos.

Outro ponto bem interessante é fato de observar que alguns alunos dizem que estudam matemática ouvindo música com letra (Rock’n roll, por exemplo) e afirmam não terem problemas de atenção e/ou concentração. Esse fato pode acontecer, uma vez que, quando estudamos números utilizamos o lado lógico-matemático. Dessa forma, o som a música é processado pelo lado musical no hemisfério direito, a letra da música no lado linguístico no hemisfério esquerdo e os números no lado lógico-matemático, também no hemisfério esquerdo, não havendo competição com a mesma área. Da mesma forma, se você não gosta de barulho e/ou ruídos quando estiver estudando, não faça o uso de música quando estiver estudando matemática. O importante é manter o foco na forma mais eficiente de estudar.

Concluindo, ter bom senso e claro, encontrar sempre a melhor forma de ter bom rendimento nos estudos, são atitudes de consciência de todo estudante. Testar novas possibilidades nos estudos possibilitará ao nosso cérebro encontrar novas formas de assimilação de conteúdos e assim aumentar a qualidade de consolidação e formação de memórias. Ter muita informação é interessante, mas se não tivermos conhecimento, essa informação será conteúdo superficial. Navegamos muito na internet para nos informarmos, mas temos que sempre lembrar que navegar é ficar na superfície. Nunca esqueçamos que é na profundidade que encontramos o conhecimento.

Neurociência e Inglês: Como aprendemos?

É muito comum ouvirmos no dia a dia escolar, qual a melhor forma de estudar e de aumentar o rendimento na escola. Mas a pergunta que melhor define esse problema é: “Como aprendemos?”, pois se soubermos a resposta para essa pergunta podemos direcionar nossos esforços para estratégias mais eficazes com relação ao aprendizado da língua inglesa.

A resposta para essa pergunta se baseia em três pontos: Entender, Aprender e Fixar. Basicamente, Entender ocorre na sala de aula. Assistir uma boa aula contribui muito para o entendimento. Quantas vezes nós, em sala de aula, levantamos a mão e falamos: “Professor eu não entendi”. Ficaria estranho se falássemos: “Professor eu não aprendi”. Assim, entender é o primeiro passo para o aprendizado. O processo neuronal do entendimento necessita de uma memória denominada memória de trabalho. Essa memória está localizada no Lobo Frontal (parte anterior no nosso cérebro) e é utilizada todos os dias para integrarmos os novos conhecimentos que adquirimos com os que já possuímos. Dessa forma, uma aula bem dada pode fazer links que se aproximam da nossa realidade com os novos conhecimentos, facilitando a compreensão e automaticamente começamos a nos interessar mais pela aula e pelo estudo, pois vemos um significado no aprendizado. Caso a aula seja baseada em termos e/ou expressões desconhecidas, nós não correlacionaremos, não ocasionando à integração dessas novas informações e o entendimento não ocorrerá. Em muitos momentos em sala de aula nós escutamos o que o professor fala e não entendemos praticamente nada. Somos fluentes em português e simplesmente não entendemos nada, pois as informações que estamos ouvindo não fazem parte de nossa memória de trabalho, não havendo integração e assim, impossibilitando a compreensão. O importante é vermos o conteúdo que se ensina de forma significativa.

Aprender ocorre no estudo em casa, geralmente sozinho, quando fazemos revisões e tarefas relacionadas ao assunto visto (entendido), de preferência no mesmo dia. Rever o que foi entendido dá subsídios para o nosso cérebro entender a importância de fixar esse conteúdo. Ao reforçarmos o conteúdo com um estudo bem feito, dizemos para o nosso cérebro: “Isso é importante, guarde para mim”. Um método bem interessante que ajuda muito a aprendizagem é estudar fazendo resumos. O resumo estimula nossa mente, pois temos que ler o conteúdo, pensar sobre ele e escrever o que entendemos. Temos aqui três estímulos: ler, pensar sobre, e escrever. Dessa forma, estamos contribuindo para que nosso cérebro reforce esse conteúdo. Assim, quando formos dormir ocorrerá o último ponto, o Fixar.

Fixar relaciona-se diretamente ao sono, ou seja, dormir bem para ter uma boa fixação dos conteúdos. O sono – ou melhor, as diversas fases do sono – representam a existência de formas funcionais alternativas de organização do cérebro e não a ausência de atividade neurônica coordenada. O sono é basicamente dividido em duas fases. Uma fase de sono profundo e outra conhecida como sono REM (Rapid Eye Moviments – movimentos rápidos dos olhos), quando sonhamos. Fazemos de 4 a 6 ciclos bifásicos por noite de 90 a 100 minutos de duração. Trabalhos já mostraram que é na fase de sono REM que consolidamos nossas memórias, mas nosso cérebro fará essa consolidação somente para as informações que realmente forem importantes. Assim, o reforço dos conteúdos entendidos no mesmo dia, fará com que o seu cérebro entenda que essas informações são importantes e que devem ser guardadas. Dessa forma, ter uma regularidade e uma qualidade de sono é muito importante para o aprendizado.

O lema que muito de nós já escutamos: “Aula dada, aula estudada hoje”, tem muito fundamento, pois se baseia no funcionamento básico de nosso cérebro. Estudar todos os dias, mesmo que seja pouco, nos prepara para sermos melhores a cada dia e nos impulsiona para as conquistas que tanto almejamos.

 

Autor: Professor Doutor Alexandre Resende

Biólogo graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestre e doutor em Morfofisiologia do Sistema Nervoso pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.  De 2002 a 2009 desenvolveu projeto de pesquisa na área de Neurobiologia enfatizando o estudo da neuroregeneração em doenças neurodegenerativas e neurotraumas pelo Departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

De 1998 a 2018, atuou como professor de ciências e biologia no ensino fundamental, médio, pré-vestibular e técnico.

Atualmente, é docente na área de Neurociência aplicada a Educação pela PUC-Campinas e pelo Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE). É docente responsável pelas disciplinas: Introdução as neurociências aplicada ao consumo e Neurociências no processo de tomada de decisão no consumo, na Pós em Neuromarketing pela INOVA Business School. Ministra o Master em Neurociência e Educação pelo IBFE e Neurociência nas Vendas e no Consumo pelo INOVA Business School.

É coordenador da Faculdade de Pedagogia da Unità Faculdade e coordena a Pós-Graduação em Metodologias Ativas em São Paulo e região pelo IBFE.

Atua também como professor de Fisiologia, Biofísica, Histologia, Biologia Celular e Processo Ensino-Aprendizagem na Vida Universitária junto a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Desde 2013 desenvolve na PUC-Campinas, Prática de Formação visando o estudo do cérebro na aprendizagem e memória, intitulada Neurociência e Educação.

Realiza anualmente treinamento, palestras, conferências e oficinas sobre Neurociência em Empresas, Escolas, Universidades e Congressos.

É professor de Neurofisiologia no curso de Pós-Graduação em Neuropsicologia da Infância junto a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, desde 2014. Além disso, é o professor responsável do curso de extensão Mente, Cérebro e Envelhecimento e Neurociência e Qualidade de Vida junto a Universidade da Terceira Idade da PUC-Campinas e do curso de extensão em Neurobiologia da Aprendizagem pela PUC-Campinas, desde 2014 e docente da Especialização em Neuroaprendizagem: Neurociência, metodologias e tecnologia da PUC-Campinas.

Neurociência coloca em xeque a aula tradicional

Para o professor Alexandre Rezende, doutor em morfofisiologia do sistema nervoso, conhecer o funcionamento do cérebro ajuda a criar melhores estratégias na sala de aula.

ilustração relógio

por Marina Lopes
(publicado originalmente em: https://porvir.org/neurociencia-coloca-em-xeque-aula-tradicional/)

Qual é a diferença entre assistir à televisão e acompanhar uma aula expositiva? Há quem diga que a segunda opção exige maior concentração, mas a verdade é que elas são praticamente iguais para o cérebro e ambas registram baixa atividade neural. Descobertas como essa trazem apenas mais indícios de que, pela neurociência, a aula tradicional já está com os seus dias contados.

Para o professor Alexandre Rezende, doutor em morfofisiologia do sistema nervoso pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a neurociência aplicada à educação ajuda a identificar problemas que afetam a atenção ou o aprendizado de maneira geral. Se um educador sabe que um ambiente escuro aumenta os níveis de melatonina do organismo –hormônio do sono responsável por regular o relógio biológico, ele jamais vai apagar toda a luz da sala para dar uma longa aula com apresentação de slides. “A neurociência pode ser bastante eficiente no sentido de mudar as estratégias educacionais”, defende.

Desde 2010, quando começou a se aproximar da neuroeducação, Rezende conta que enxergou neste campo a possibilidade de criar estratégias que atingem os alunos com mais eficiência. “É justamente fazer o professor olhar para o aluno e não imaginar um ser inerte e passivo para receber informações”, pontua. Quando um professor entende isso, ele começa a rever uma série de ações recorrentes no ambiente escolar. “Alguns trabalhos mostram claramente a falta de atenção dos alunos durante uma aula padrão”, comenta.

A neurociência mostra que, ao se emocionar, um aluno ou qualquer outra pessoa tem uma capacidade maior de gravar as informações

Apesar de não existir uma receita pronta para transformar as práticas na sala de aula, o professor e doutor em morfofisiologia do sistema nervoso diz que estratégias simples já podem fazer diferença. “A neurociência mostra que, ao se emocionar, um aluno ou qualquer outra pessoa tem uma capacidade maior de gravar as informações. Dentro da sala de aula, é potente criar estratégias que geram emoção”, avalia.

As práticas motivacionais também podem trazer bons resultados para a aprendizagem, principalmente em um momento de grandes discussões sobre como atrair a atenção da nova geração. “Os alunos já não tem muita motivação. Nós, professores, temos que assumir essa responsabilidade e trabalhar para fazer algo diferente em sala de aula”, reflete Rezende.

E o diferente, mencionado por ele, pode estar associado a tendências educacionais diversas, que vão desde o uso de tecnologia até as atividades práticas de educação mão na massa. “As estratégias são diversas e cada professor pode criar algo”, encoraja, ao mesmo tempo em que demonstra a importância de fazer o aluno perceber porque determinada atividade é importante.

Mas como começar a colocar as mudanças em prática? O doutor em morfofisiologia do sistema nervoso afirma que não adianta apenas consumir informações e partir em busca de receitas. “É preciso ter curiosidade e vontade de criar uma nova estratégia”, aponta. Apesar desse campo de conhecimento não estar presente em grande parte dos cursos de formação inicial de professores, ele menciona que os professores podem buscar cursos de especialização ou até mesmo referências sobre o assunto.

– Quer aprender mais? Veja uma lista de livros sugeridos por ele:

1. LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. 1ª Ed. Atheneu. São Paulo, SP, 2001.
2. CONSENZA, R.; GUERRA, B.G. Neurociência e Educação: como o cérebro aprende. 1ª ed. Artmed. Porto Alegre, 2011.
3. PIAZZI, P. Ensinando Inteligência: manual de instruções do cérebro de seu aluno. Coleção Neuropedagogia, Volume 3, 1ª ed. Aleph LTDA. São Paulo, 2009.
4. METRING, R. Neuropsicologia e Aprendizagem: fundamentos necessários para planejamento do ensino. 1ª ed. Wak Editora. Rio de Janeiro, 2011.
5. PIAZZI, P. Aprendendo Inteligência: manual de instruções do cérebro para alunos em geral. Coleção Neuropedagogia, Volume 1, 1ª ed. Aleph LTDA. São Paulo, 2009.
6. PIAZZI, P. Estimulando Inteligência: manual de instruções do cérebro de seu filho. Coleção Neuropedagogia, Volume 2, 1ª ed. Aleph LTDA. São Paulo, 2009.
7. RELVAS, M.P. Neurociência e Transtornos de Aprendizagem: As múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. 5ª ed. Wak Editora. Rio de Janeiro, 2011.
8. SILVA, A. B. B. Mentes Inquietas: TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Ed. Revista e Ampliada. Fontanar. Rio de Janeiro, 2011.
9. SILVA, A. B. B. Mentes e Manias: TOC: Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Ed. Revista e Ampliada. Fontanar. Rio de Janeiro, 2011.

Inglês Avançado, Intermediário, Iniciante

MAS AFINAL, VOCÊ SABE O QUE REALMENTE É “INGLÊS AVANÇADO”?

Eis ai um dos maiores problemas criado pelas escolas de inglês no mercado brasileiro. Existe uma grande oferta de cursos presenciais ou online que prometem levar o aluno até o nível avançado de inglês.

Por outro lado, o próprio cliente, ao buscar uma solução para seu problema, tenta identificar, dentre as inúmeras ofertas no mercado, qual a melhor solução que o levará ao “nível avançado” de inglês.

Quando falamos sobre o cliente, natural que ele venha com o termo genérico “inglês avançado” até uma escola ou professor de inglês particular, pois este não sabe como precisar tecnicamente sua necessidade. Mais oi menos como se fosse um problema mecânico em seu carro, você sabe que há um problema e sabe o que você quer, ou seja, que ele funcione, agora, a forma como isso se dá ou nome técnico do procedimento a ser realizado não interessa (a menos que o cliente tambpem seja um mecânico).

Todavia, para aqueles que trabalham com ensino de inglês é necessário explicar exatamente para o cliente o que realmente ele estará adquirindo e, de forma simples, precisar exatamente o nível de inglês que atingirá.

Primeiramente, já posso lhe avisar que: NÃO EXISTE, tecnicamente, NÍVEL AVANÇADO DE INGLÊS!!!

Isso mesmo, não existe isso, na medida em que você não sabe precisar o que é. Deixe-me explicar melhor. Pense que você vai para padaria comprar pão, chegando lá você fala com a atendente e diz: Quero pão. (veja, se você quer pão é porque você está com fome pela manhã).

Com a simples informação que você quer pão o atendente não consegue lhe auxiliar, você precisaria definir mais a sua necessidade, ou seja, dizer qual tipo de pão, a quantidade de pão, etc.

Assim, você pode estar tratando o seu inglês como pão.

Entenda.

Quando você chega numa escola de inglês ou professor particular de inglês e diz que quer inglês avançado (isso representa o seu pão). A instituição ou o profissional que poderá ser seu professor de inglês sabem que você tem precisa falar inglês (isso representa sua fome), porém diferentemente do pão, o qual você sabe os tipos, quantidade, preços, recheios, enfim, todas as características que podem definir melhor um pão, você não sabe como fazer isso com o seu inglês, e para tentar ser claro com seu objetivo você (e a escola de inglês) convenciona de chamar esta sua necessidade de INGLÊS AVANÇADO!, sem nem mesmo saber a definição de inglês avançado.

O que você precisa saber é que existe sim uma forma de você tornar essa sua necessidade tangível, palpável, mensurável, e pasme, nem mesmo algumas escolas sabem disso.

Deixe-me explicar melhor:

Tipicamente, você procura uma escola de inglês para atingir um nível avançado para ser fluente em inglês, certo? E as escolas e professores particulares, muitos por não terem comnhecimento, outros tendo mas não orientando adequadamente seus clientes, seguem essa mesma narrativa e lhe apresentam um curso de inglês que levará você ao nível avançado para você ser fluente.

Bom, sobre fluência, eu já tratei especificamente  um outro post chamado Inglês Fluente, e lá explico exatamente o que vem a ser essa tal fluência, convido a leitura em: https://inglesasset.com.br/ingles-fluente/

Enfim, posso lhes garantir que você está procurando pela coisa errada, de forma errada e muito provavelmente está recebendo orientação errada (por isso que existe muita desistência dos cursos de inglês em geral)

O que ninguém conta pra você é o seguinte: Você deve procurar por PROFICIÊNCIA e construir a FLUÊNCIA desde a primeira aula (veja o post em nosso blog sobre o tema https://inglesasset.com.br/ingles-fluente/).

Assim, precisamos entender o que vem a ser proficiência e entender perfeitamente como procurar o melhor curso de inglês para minha necessidade.

Vamos lá:

Para que possamos entender bem o que vem a ser proficiência podemos fazer uma analogia com as fases da vida do ser humano que siga sua jornada natural de estudos.

Com esta analogia, rapidamente, você entenderá, definitivamente, que o que você realmente precisa e buscar proficiência em inglês e não fluência. Veja.

O que uma crinaça de 4 anos, um adolescente de 15 anos, um jovem adulto de 25 anos e adulto mais maduro de 50 anos têm em comum?

Bom, eu sei que você poderia responder: várias coisas.

No entanto, convido você a focar na questão da comunicação. Partindo do pressuposto que todos tenham nascido na mesma cidade e que todos estejam seguindo sua trajetória natural de estudos.

A partir deste ponto podemos chegar, entre várias conclusões, uma que realmente nos importa agora, qual seja: o idioma que se comunicam.

Tendo todos eles nascido na mesma cidade, conclui-se que todos falam o mesmo idioma. Assim, pergunta-se:

Todos eles são fluentes neste idioma?

Você pode dizer que não, pois a pessoa de 50 anos certamente é mais fluente que a de 4 anos. Certo?

Errado!!!

Todos eles são fluentes no seu idioma (mais uma vez convido a leitura do post https://inglesasset.com.br/ingles-fluente/), porém com uma notória diferença de conhecimento, aprofundamento e domínio da linguagem, pois bem, seja bem-vindo(a) à PROFICIÊNCIA.

Exatamente, o domínio de um idioma chamamos de proficiência, veja, você não pode dizer que uma criança de 4 anos não seja fluente em seu idioma, pois esta criança consegue se comunicar, o que ela sabe (mesmo sendo pouco) flui, porém a diferença entre ela, o adolescente de 15 anos, do jovem adulto de 25 e do adulto maduro de 50 é o domínio da língua.

Percebam um coisa, não é necessariamente a idade (ou tempo em contato com o idioma) que lhe confere maior ou menor proficiência, mas sim o estudo e uso deste mesmo idioma como ferramenta.

Imagine um senhor de 70 anos que tenha frequentado até a 3ª série do ensino fundamental e que sempre trabalhou na lavoura de café. Este senhor é fluente em seu idioma?

Certamente que sim!!!

Porém se compararmos o conhecimento e domínio que este senhor tem do idioma com a de um garoto de 17 anos que está se preparando para prestar provas de vestibular, saberemos, com segurança que existe uma diferença em idiomas entre os dois, e não é FLUÊNCIA, pois ambos são fluentes, mas sim PROFICIÊNCIA.

Entendeu agora, o que você precisa procurar? Proficiência e não fluência, pois aquela é mensurável e esta não, a fluência é uma caracterísitca natural daquilo que flui.

Tendo entendido o que vem a ser proficiência em inglês e que é isso que você precisa buscar num treinamento de inglês é necessário agora entender como essa proficiência é mensurável para que você possa, a partir de critérios objetivos, escolher o melhor curso de inglês.

Isto será matéria de um post exclusivo, dada a quantidade de informação que será compartilhada, mas antes de terminar, vocês sabem qual é a carga horária média dos cursos de inglês no Brasil?

Em geral, os cursos de inglês no Brasil giram em torno de 400 horas. e você sabe o que isso representa em proficiência da língua ingles?

No próximo post vou explicar com detalhes este ponto.

Obrigado por chegar até aqui.

 

abs.

Inglês Fluente

 

Todos que procuram por um curso de inglês têm um único objetivo: atingir a fluência na língua inglesa, e de preferência rapidamente.

A globalização, o mercado de trabalho e possibilidade de viagens internacionais cada vez mais baratas e rápidas fizeram com o que mundo se tornasse cada vez menor, e ao mesmo tempo um só, e como consequência de todas estas transformações nunca foi tão necessário falar inglês.

Pressionadas por estes fatores, além de sua própria realização pessoal, as pessoas perceberam que a busca pelo aprendizado da língua inglesa tornou-se uma questão de se posicionarem num mundo de cultura globalizada e unificado, um mundo em que as diferenças culturais vão se tornando mais sutis, na medida em que todos possam falar a mesma língua, ou seja: inglês.

Todavia, dentro deste cenário de ávidos aprendizes do inglês, profissionais que buscam cada vez mais se destacarem em suas carreiras ou aqueles que buscam uma primeira oportunidade de trabalho, criou-se um grande mercado de ensino de inglês, no qual inúmeras propostas de metodologias e abordagens são apresentadas aos futuros falantes da língua inglesa.

Não podemos deixar de falar também das recentes fórmulas mágicas que aparecem nas redes socias, quase que todo dia, com pessoas afirmando terem criado um método revolucionário de aprendizado do inglês, aproveitando da grande necessidade do mercado em ser fluente em inglês, o mais rápido possível.

É verdade que o mercado é de livre concorrência, mas o candidato a iniciar sua trajetória rumo à fluência em inglês precisa tomar bastante cautela na hora de decidir por qual caminho seguir.

Esta é portanto, a razão deste post. O que é fluência?

Bom, se partirmos do entendimento do que vem a ser a palavra fluência, já nos ajudará em muito entender o conceito de fluência em inglês e percebermos que isso não é algo que esteja tão distante, ou ao final da última página do último livro do seu curso de inglês.

Se você acha que a fluência é algo que chegará após a conclusão de seu curso de inglês, bom, já faço um convite para você continuar a leitura e entender que você precisa rever seus conceitos.

De acordo com alguns dicionários, fluência é a qualidade do que flui, fluidez. Pois bem, a partir deste entendimento, podemos imaginar alguma coisa na natureza que flui? Sim, vamos pensar na água, em seu estado mais natural ela sempre encontra uma forma de se movimentar, fluir.

Façamos uma analogia, portanto, entre a água e seu conhecimento na língua inglesa. Por que uma analogia entre os dois? Pois são os dois elementos que estamos trabalhando o conceito de fluidez, ou seja, fluência.

A partir desta premissa, sabendo que a água representa o seu conhecimento na língua inglesa podemos fazer algumas observações, quais sejam:

Todo grande rio tem por origem um pequeno, tímido e fraco nascimento na fonte. E esta água que se encontra saindo da fonte, ou seja, dando nascimento aos rios, de maior ou menor expressão, seguem a natureza que é fluir.

ou seja

1ª Observação

Não importa quanto de água existe, ela sempre correrá. Assim como seu conhecimento da língua inglesa, não importa quanto de inglês você sabe, o que importa é que ele saia naturalmente;

 

2ª Observação

Enquanto a água ainda é pouca, naturalmente encontra maior dificuldade de percorrer o terreno, tendo de sempre contornar os obstáculos maiores para seguir seu caminho. Assim como seu inglês, não importa que você ainda nao saiba muito, o que realmente importa é fazer bom uso do que já sabe, demonstrar segurança para usar o que sabe e diante das adversidades dos temas, achar formas de contornar e se expressar da forma que conseguir;

 

3ª Observação

Ainda com pouca água, a nascente do rio pode encontrar momentos em que não consegue avançar, mesmo ja tentado outros caminhos, porém, dentro da sabedoria da natureza, ele aguarda com que ganhe mais força ao passo que vai acumulando água até que consegue vencer os obstáculos que o impediam de avançar. Assim como seu inglês, será natural a sensação de estar parado e de não evoluir, então é momento de não se desestimular,e sim de perseverar, somando mais conhecimento ao longo do tempo, para então vencer aquela etapa que o fazia estagnar em algum momento.

 

4ª Observação

O riacho que agora ja está forte e corrente, vencendo pedras e abrindo caminho para seguir seu destino, passa a ganhar mais força na medida em que vai recebendo águas de outras fontes, seja de outros riachos menores, outras nascentes, chuva, etc, somente assim ele pode chegar até seu destino final. Assim como seu inglês, faça uso de outras fontes de aprendizado, não fuja das oportunidades que você tiver para falar inglês, viaje ao exterior, baixe aplicativos, frequente lugares onde a língua inglesa seja falada, enfim, adicione mais conteúdo de outras fontes, mas nunca deixe de seguir seu caminho.

 

5ª Observação

O último e maior segredo para a fluência é: Consistência.

Um rio nunca muda sua rota e mesmo assim é sempre admirado e visitado por gerações e gerações, ou seja, mantenha-se firme em seu propósito, vá até o fim, apesar das dificuldades que encontrar pelo caminho, não deixe de seguir. Se precisar, pare, respire, encontre forças novamente, mas nunca desista, pois você ainda será admirado ou admirada pela fluência do seu inglês.

Conclusão

A fluência é uma habilidade que se desenvolve desde o primeiro dia de aula. Você já deve iniciar seus estudos com o entendimento de que você construirá sua fluência ativamente e não será agraciado com a fluência em inglês como mérito por ter concluído um curso.

A questão está em sua forma de ver as coisas, precisará quebrar alguns paradigmas e tomar as rédeas do seu projeto. Não deixe que os outros façam você acreditar que eles sejam responsáveis pelo seu sucesso através de suas fórmulas mágicas. Não terceira sua responsabilidade com seu projeto. Trata-se de sua vida e seus sonhos.

Pense nisso.

10 principais características de um profissional de sucesso

Quais as principais características dos profissionais de sucesso? Essa é uma das perguntas feitas por quem busca construir uma carreira brilhante e promissora.

Não há fórmula mágica para uma trajetória bem-sucedida, mas, analisando o histórico e o perfil de pessoas que trilharam um ótimo caminho profissional, é possível descobrir 10 qualidades presentes na maior parte delas. Continue a leitura e confira quais são!

 

1. Proatividade

Sabe aquele tipo de indivíduo que, geralmente, toma a iniciativa na hora de fazer as coisas e não espera que ninguém o dê ordens para realizar aquilo que deve ser feito? Pessoas assim são consideradas proativas — e essa característica se repete na maioria dos profissionais de sucesso.
“Isso não é minha responsabilidade, então não vou fazer”. É comum ouvirmos tal frase no dia a dia, não é? Mas esses dizeres certamente não partem de profissionais proativos.
A proatividade faz com que o indivíduo enxergue oportunidades nos lugares em que os demais veem apenas obstáculos. E isso colabora para que ele assuma maiores responsabilidades e riscos, aprenda muito mais e, claro, se destaque.
Todavia, lembre-se de que ser proativo não é, definitivamente, o mesmo de ser workaholic, ou seja, viciado em trabalho. Os profissionais indispensáveis costumam ter uma percepção aguçada sobre o que precisa ser feito.

 

2. Comprometimento

O comprometimento é mais uma das qualidades dos profissionais de sucesso. Uma pessoa comprometida sabe quem é e aonde quer chegar. Ela faz tudo o que está ao seu alcance para atingir os objetivos que estabeleceu.
Isso não significa passar por cima do colega, da ética ou da moral para conseguir o que se quer, mas sim dar o seu melhor para chegar até onde deseja. Vale lembrar, ainda, que os indivíduos comprometidos são altamente envolvidos com aquilo que fazem e se preocupam em agir com eficiência, para o bem dos resultados finais de seu trabalho.

 

3. Humildade

A humildade faz parte da personalidade de um profissional de sucesso, à medida que o ajuda a lidar melhor com as críticas e seus próprios fracassos. Mas ser humilde também é essencial àquele que busca por uma carreira sólida e ascendente.
Essa qualidade o ajudará a ouvir sugestões, conselhos, dicas e ensinamentos que podem colaborar para seu crescimento e amadurecimento. Por fim, lembre-se de que a humildade é fundamental não somente no âmbito profissional — e, por esse motivo, precisa ser desenvolvida por todos, junto à busca contínua por conhecimento, simplicidade, maturidade e gentileza.

 

4. Criatividade

O mundo está em constante transformação. E, para conseguir sobreviver no mercado de trabalho, o profissional deve ser criativo em sua área.
Novos e velhos problemas precisam de soluções inovadoras. Quem conseguir encontrar maneiras sustentáveis, eficientes e criativas sairá na frente e garantirá seu lugar ao sol.

 

5. Bom caráter

Certos profissionais colocam seus interesses acima de qualquer coisa e não se importam em ser egoístas, bajuladores e calculistas em busca de seus objetivos.
Pois saiba que profissionais de sucesso são aqueles capazes de trabalhar em conjunto com outras pessoas, de forma simbiótica e honesta. Eles procuram construir suas carreiras sem prejudicar os outros, mas utilizando seus próprios méritos e esforços.

 

6. Ambição

A ambição é responsável por gerar a energia capaz de mover e sustentar um profissional de sucesso em todas as circunstâncias, sejam elas boas ou ruins. É ela que fomenta o progresso individual, amplia horizontes e torna homens e mulheres pessoas diferenciadas e distintas.
É fácil distinguir um profissional que tem ambição daqueles que não contam com ela. Funcionários ambiciosos estão, normalmente, atentos à melhor forma de entregar suas tarefas, abraçando desafios e sendo capazes de superar obstáculos de maneira descomplicada.
Além disso, essas pessoas nunca se satisfazem com o status quo e estão sempre em busca de melhores soluções, o que também é bastante valorizado pelas organizações. Por fim, é necessário apontar que, quando passa dos limites, a ambição pode carregar consequências negativas.
Se a ambição se torna obsessiva e existe um desejo compulsivo por crescer, o indivíduo acaba construindo para si uma imagem negativa. E isso compromete o relacionamento com os colegas de trabalho, os resultados do time e, até mesmo, seu próprio desenvolvimento na carreira.

 

7. Autocontrole

O autocontrole — ou inteligência emocional — é, definitivamente, uma característica em comum entre os profissionais de sucesso. Trata-se de pessoas que escolhem influenciar o ambiente (e não o contrário).
Elas controlam suas emoções em vez de permitirem que outros o façam, agindo de maneira equilibrada e transmitindo confiança, transparência e segurança. Entre outras coisas, o autocontrole se traduz em ser capaz de manter a calma e saber como executar suas funções durante períodos de tensão e estresse elevado.
Dessa forma, é comum que os empregadores mais experientes procurem ativamente por funcionários que não deixem as forças externas ditarem o seu potencial ou temam possíveis contratempos.

 

8. Empatia

Para fortalecer relacionamentos e aprimorar a comunicação, o profissional de sucesso precisa contar com a empatia, tendo a capacidade de ouvir o que os colegas têm a dizer sem julgamentos precipitados.
Para tanto, é fundamental conseguir se colocar no lugar do outro. Lembre-se sempre de que as pessoas vêm de diferentes contextos e carregam suas próprias experiências.
É importante, no entanto, saber diferenciar empatia de simpatia. A empatia é algo natural (e seu funcionamento, automático), como aqueles sentimentos incontroláveis e que surgem instantaneamente de acordo com a situação.

 

9. Paixão

Ainda que os ganhos financeiros e benefícios oferecidos pelas organizações sejam fatores motivadores para grande parte dos funcionários, existem também aqueles que demonstram gostar do que fazem — e essas pessoas, sem sombra de dúvidas, estão no alvo das empresas.
Para os gerentes de recrutamento, aqueles profissionais que não têm a paixão como característica vão utilizar apenas uma fração de seu potencial no trabalho, além de acabarem apresentando um alto nível de estresse.

 

10. Resiliência

Chama-se de resiliência a capacidade do indivíduo de lidar com problemas e se adaptar a mudanças, de modo a superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. Nesse sentido, torna-se fácil entender por que profissionais resilientes estão entre os mais procurados pelas organizações.
Tais pessoas conseguem enxergar os possíveis problemas de forma otimista e não encaram obstáculos como algo insuperável. Elas podem até falhar, mas, após um breve momento de críticas, voltam a colocar o pé no chão e a produzir para a companhia.

Como você viu, não basta ter competência técnica para ser um bom profissional. As características comuns aos profissionais de sucesso dão pistas a você que quer iniciar uma carreira da qual se orgulhe.

Siga a inspiração de quem se destaca no mercado de trabalho e faça tudo o que puder para se tornar cada vez melhor!

21 Motivos para você repensar sua Carreira

De 2009 até 2019: quase nem percebemos, mas…

 

1) O Spotify faliu as gravadoras;
2) O Netflix faliu as locadoras;
3) O Booking complicou as agências de turismo;
4) O Google faliu a Listel, Páginas Amarelas e as enciclopédias;
5) O Airbnb está complicando os hotéis;
6) O Whatsapp está complicando as operadoras de telefonia;
7) As Mídias sociais estão complicando os veículos de comunicação;
8) O Uber está complicando os taxistas;
9) A OLX acabou com os classificados de jornal;
10) O Smartphone acabou com as revelações fotográficas e com as câmeras amadoras;
11) O Zip Car está complicando as locadoras de veículos;
12) A Tesla está complicando a vida das montadoras de automóveis;
13) O E-mail e a má gestão complicou os Correios;
14) O Waze acabou com o GPS;
15) O Original e o Nubank ameaçam o sistema bancário tradicional;
16) A Nuvem complicou a vida dos Pen drive;
17) O Youtube complica a vida das tvs. Adolescentes não assistem mais canais abertos;
18) O Facebook complicou a vida dos portais de conteúdo;
19) O Coaching mudou a forma de aprender, pensar e agir, levando a um novo modelo mental, gerando resultados extraordinários em um curto espaço de tempo nas organizações;
20) O Tinder e similares complicando baladas e “similares”;
21) Com o Banco online não precisa mais ir até às agências;

 

E você acha que vai durar quanto tempo seu emprego na forma atual?
… e você quer viver como vivia há 10 anos?..

Temos que nos reinventar diariamente para continuarmos nesse “jogo” chamado VIDA.
VAMOS EM FRENTE… Não porque atrás vem gente..
Mas, porque já tem muita gente na nossa frente!

Inglês ou Pós-Graduação? O que o Mercado de Trabalho mais Valoriza?

Saber inglês já foi um diferencial, mas hoje em dia passou a ser obrigação. Precisa-se saber, pelo menos, ler e se comunicar em inglês. Assim, independente de fazer ou não uma pós, você deve aprimorar o seu inglês.
Por outro lado, em princípio, cursos não aumentam as chances de se conseguir uma nova oportunidade profissional. As pessoas são contratadas não por seus conhecimentos, mas pelas competências, que são conhecimentos aplicados. A maioria das pessoas tem dificuldade em identificar as suas principais competências.
No mundo empresarial, ter uma competência é ter a capacidade de realizar uma atividade, é ter uma solução para algum problema empresarial. Normalmente as pessoas são contratadas por serem percebidas e avaliadas como sendo, ou tendo, a solução para um problema de quem quer contratar. O que se avalia são as realizações, ou seja, tudo que uma pessoa fez, de que forma fez, e quais resultados que obteve. Será escolhido entre muitos aquele que apresentar a melhor resposta ao problema apresentado.

 

Nesses anos todos de trabalho, você deve ter tido muitas realizações, resolvido muitos problemas e implantado boas soluções. Para avaliar as suas competências você deve rever tudo que já realizou, nas condições em que realizou. Isso vai mostrar que, em condições similares, você será capaz de realizar as mesmas ações, utilizando os conhecimentos que possuía, e alguns novos, adquiridos ao longo de outras ações, e também as suas características e qualidades pessoais.
Faça um inventário dessas suas realizações e, partir dele, defina que problemas você sabe resolver. As características utilizadas para propor e implantar as soluções configuram as suas competências. Descrever suas competências são responder as perguntas: O que você foi e será capaz de fazer? Como? Com quem? Para quem? Em que condições, qual contexto? Qual resultado pode-se esperar de você? Enfim, que problemas você sabe resolver?
A capacidade de identificar e expor com precisão e naturalidade as suas competências, a sua capacidade de resolver um problema, reforçará o impacto e a força de convicção para “se vender” aos seus interlocutores.

 

Finalmente, você poderá selecionar algumas dessas suas realizações para incluir no seu currículo. Você deverá condensá-las em duas ou três linhas, no máximo, expondo da melhor maneira as suas realizações mais significativas, ressaltando o contexto, a ação e os resultados. Então você poderá combinar os seus interesses e fontes de prazer com estas competências e habilidades e construir uma base sólida na determinação das possibilidades de emprego e no planejamento de uma carreira de sucesso.